segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ano novo, problemas velhos.


A igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França neste ano completará 212 anos oficialmente. É um patrimônio tombado pelo Condephat, devido ao seu valor histórico para a cidade e o estado de São Paulo.
Há 13 anos existe uma Comissão de Festa que vem realizando um trabalho de divulgação desse patrimônio para que ele seja preservado. Porém, o mesmo interesse não vem tendo os outros órgãos que deveriam também se empenhar na sua preservação. Como diz o ditado popular: “cachorro que tem dois donos morre de fome”.
Neste caso os  responsáveis em  cuidar deveriam ser a  prefeitura, o Estado e a Cúria. Porém, nenhum deles assume a sua responsabilidade e ao mesmo tempo um empurra para o outro. E o que presenciamos e a deterioração do patrimônio ao longo do tempo.
No último domingo, 05 de janeiro de 2014, ocorreu a 4º Celebração organizada pela Comissão dos Festejos de 2014, que vem ocorrendo no 1º domingo de cada mês às 10h,  na própria igreja Trata-se de mais uma ação junto a comunidade para divulgar e preservar esse patrimônio.
Mas, como não deixa ocultar as imagens, ano novo problemas velhos, contudo, o número de pessoas que vem se juntando em prol dessa causa só vem crescendo e neste ano o barulho será maior. Para saber mais, visite o blog: largodorosario.blospot.com.










Um comentário:

Memorial da Penha de França disse...

O Movimento Cultural Penha tem em sua história a invasão do Teatro Mertins Penna que na época, anos 90, estava abandonado num total descaso das autoridades. É por isso inclusive que tem o nome "Movimento" e não "Associação". Já não estaria na hora de fazermos o mesmo com esta igreja? Com auxilio de uma imprensa que tenha a verdade como engajamento, não estaria na hora dos descendentes dos ancestrais invadí-la também? Não seria uma invasão de propriedade alheia e sim uma retomada do direito de preservar a honra e a dignidade dos antepassados, manchadas por descaso e abandono. Chamar a atenção de órgãos como o IPHAN. Do contrário, apelando também para um "dito popular", os cães ladram e a caravana passa.